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Ex-funcionário da Worldcoin faz denuncia contra criptomoeda do fundador do ChatGPT

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O mercado de criptomoedas está em alvoroço com as alegações chocantes feitas por Nadir Hajarabi, um suposto ex-funcionário do controverso projeto Worldcoin. Em um vídeo publicado no YouTube, o homem alega ter rompido laços com a empresa e atualmente trabalha com autoridades de diversas jurisdições em investigações sobre as práticas do projeto.

Liderada por Sam Altman, CEO e também fundador do ChatGPT, a Worldcoin tem sido objeto de especulações desde seu lançamento. Altman tem sido uma figura proeminente no mundo tecnológico, e isso tem ampliado o foco em suas iniciativas.

No vídeo, Hajarabi expressa profundas preocupações sobre o projeto, afirmando que percebeu vários sinais de alerta “desde o primeiro dia”. Apesar de suas tentativas de levantar preocupações junto à equipe jurídica e ao próprio CEO, ele sentiu que suas alegações foram ignoradas.

“Worldcoin merece o que acontecerá em breve”

A Worldcoin tem uma missão ambiciosa: “fornecer renda básica universal para todos ao redor do mundo simplesmente porque são seres humanos”.

Por mais nobre que essa missão possa parecer, Hajarabi sugere que a execução e os detalhes operacionais, especialmente em relação ao token Worldcoin, WLD, e ao lançamento de seu white paper, eram problemáticos.

Ao se descrever como um crente fervoroso na visão da startup de fornecer uma renda básica universal, Hajarabi caracteriza os esforços da empresa como uma “execução horrenda que merece o que virá a seguir”, destacando as águas turvas pelas quais o projeto continua a navegar.

Para proteger sua integridade e legalidade, Hajarabi contratou advogados e foi aconselhado a manter alguns detalhes sob sigilo. No entanto, ele fez questão de desassociar publicamente seu nome do projeto Worldcoin.

Um dos aspectos mais controversos da Worldcoin é sua proposta de escanear as íris da população global para autenticação digital. De acordo com as informações do projeto, mais de 2,2 milhões de pessoas já forneceram seus dados biométricos em troca da criptomoeda.

Lançado em julho, o projeto tem sido amplamente discutido por especialistas e reguladores. Principalmente fora dos EUA, o Worldcoin enfrentou críticas por questões relacionadas à privacidade e ao uso potencialmente exploratório de dados em países em desenvolvimento.

Em um desenvolvimento recente, a operação da Worldcoin foi suspensa no Quênia, onde era particularmente popular. Em Nairóbi, as instalações da empresa foram objeto de uma invasão como parte das investigações em curso. Outros países, incluindo Alemanha, França e Reino Unido, também iniciaram investigações.

A alegação de Hajarabi de que está colaborando com autoridades de várias jurisdições acrescenta uma nova dimensão ao escândalo.

A veracidade de seu envolvimento com a Worldcoin ainda precisa ser confirmada. Ambas as partes, Hajarabi e a Worldcoin, foram contatadas para comentar sobre o assunto. As atualizações serão fornecidas conforme novas informações se tornem disponíveis.

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Autor:
Gustavo Bertolucci