Itaú entra para associação brasileira de criptomoedas

Após vários episódios em que o banco encerrou conta de corretoras de criptomoedas, Itaú agora se une ao mercado após aprovação da Lei das Criptomoedas. Banco ingressa na Associação para fortalecer a inclusão financeira e criar novas oportunidades de desenvolvimento da criptoeconomia.

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) anunciou na última semana a chegada do Itaú Unibanco como novo associado, reforçando sua representatividade no setor. Com o ingresso do banco, a associação de criptomoedas passa a contar com 25 membros.

Além do Itaú Unibanco, a ABCripto tem como membros: Foxbit, Mercado Bitcoin, NovaDAX, Z.ro Bank, Travelex Bank, Uniera, OWS Brasil, Ripio, Bitso, Deloitte, VDV Advogados, KPMG, Chainalysis, 99Pay, VBSO Advogados, Hachi Investiments, Coinext, Vórtx QR Tokenizadora, Mastercard, Grupo GCB, PeerBR, Zero Hash, Bity Bank e LIQI.

A chegada do Itaú marca a primeira aproximação de um grande banco no Brasil a associação, que antes contava com apoio apenas de corretoras de criptomoedas nativas.

Gerente do Itaú diz que banco acredita na tecnologia das criptomoedas e na economia do mercado

Bernardo Srur, diretor-presidente da ABCripto, celebra a adesão do Itaú Unibanco como um passo importante para a associação, e mais ainda, para o mercado.

“A chegada do Itaú como associado da ABCripto é um marco importante, porque o banco vai contribuir com atributos que são sua marca no mercado, como amplo conhecimento, tecnologia e inovação. É uma parceria muito relevante que proporcionará novas oportunidades de investimento e evolução para a ABcripto, estimulando a inovação e a inclusão financeira. Mostra ainda, a capacidade do nosso setor de agregar players de diversas expertises.”

Com uma cartela de mais de 70 milhões de clientes em 18 países, o banco oferece diversos produtos e serviços financeiros com foco na diversidade dos clientes. Guto Antunes, Head do Itaú Digital Assets, também destaca a importância do ecossistema de ativos digitais no Brasil e a inclusão do banco na associação.

“Acreditamos no potencial da criptoeconomia como um agente transformador no mercado financeiro global e reconhecemos a importância de estarmos engajados nesse ecossistema. Ao nos associarmos à ABCripto, colocamos o Itaú Unibanco em contato direto com os principais players e especialistas do setor, o que nos permitirá trocar experiências e contribuir ativamente para o desenvolvimento e a regulamentação da criptoeconomia no Brasil.”

Antes de entrar para a ABCripto, o Itaú chegou a ser alvo de um processo no Cade, que apurava a concorrência do banco contra corretoras. Na ocasião, a defesa do Itaú disse que não havia planos do banco de concorrer com as corretoras.

Sobre o Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco é um banco digital com a conveniência do atendimento físico. Com presença em 18 países e 70 milhões de clientes, entre pessoas físicas e empresas de todos os segmentos, seus serviços focam em produtos e serviços financeiros.

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) representa o setor de ativos digitais no país (o bitcoin é o mais conhecido deles). Trabalha para a organização e desenvolvimento do ambiente de negócios, representa os interesses dos participantes do mercado e colabora para a construção de políticas públicas e privadas que fomentem a inovação e garanta direitos dos investidores. Tem a missão de aproximar os brasileiros do mercado cripto e reunir os agentes responsáveis pelo desenvolvimento desta nova infraestrutura de serviços financeiros.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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