Mesmo com uma forte queda, de 60%, desde seu topo histórico, o Bitcoin está aumentando sua dominância no mercado. A razão por trás disso são as perdas ainda maiores de outras criptomoedas. Como exemplo, metade das 30 maiores estão mais de 80% abaixo de seu valor máximo.
Curiosamente, a Terra (LUNA) não aparece nesta lista formulada pelo usuário Trader_J. Afinal, após perder 99,99% de seu valor, a moeda saiu do top 10 e hoje está na posição de número 213.
O maior clone do Bitcoin, por exemplo, já está com uma desvalorização de 88% desde maio do ano passado. Sendo mais um projeto que falhou em ser “melhor que o Bitcoin”, como prometia ser.
Montanha russa das criptomoedas
Começando pelas maiores perdas, VeChain (VET) e UniSwap (UNI) abrem a lista com perdas de 91% desde seu topo histórico. Na sequência estão a Dogecoin (DOGE) com perdas de 90% e a Chainlink (LINK) com 89%.
Com pouca porcentagem de diferença destas acima, outras dez criptomoedas apresentam quedas superiores a 80%, são elas:
- -89% Shiba Inu (SHIB)
- -86% Cardano (ADA)
- -86% Polkadot (DOT)
- -86% Stellar (XLM)
- -86% Litecoin (LTC)
- -85% Solana (SOL)
- -84% Avalanche (AVAX)
- -82% Ripple (XRP)
- -82% Matic (MATIC)
- -80% Cosmos (ATOM)
Quando a lista é expandida para todas moedas com capitalização de mercado acima de 100 milhões de dólares, a lista fica ainda maior. Axie Infinity (AXS), FileCoin (FILE) e Fantom (FTM) são outras tantas que estão apresentando quedas maiores que 80%.
Vale a pena diversificar?
Muitos acreditam que criptomoedas alternativas sejam um método de diversificação. Entretanto, a queda do Bitcoin derrubou todo mercado, sendo difícil acreditar que alguns projetos fracos sobreviverão até o próximo bull market.
Portanto, ainda que algumas altcoins consigam ter um desempenho superior ao Bitcoin durante momentos de euforia do mercado, o inverso ocorre nos mercados de baixa. Em outras palavras, seu valor está extremamente ligado ao do BTC, restando pouco mérito próprio.