No ano de 2019 o Bitcoin (BTC) comemorou os seus primeiros dez anos de existência. Agora em abril, o Monero fez cinco anos de existência do projeto.
Dito isso, a relevância de observar o fato é que no campo das altcoins poucas chegam longe. Isso porque a maior parte dos projetos de criptomoedas morrem, e não chegam a fazer nem um aniversário.
Monero fez cinco anos de existência como uma moeda privada
O projeto da Monero (XMR) é alinhado com a visão do Bitcoin, entretanto, com foco maior na privacidade das transações.
A comunidade desta moeda é praticamente composta por voluntários, que acreditam no projeto e lutam pelo mesmo.
Na mesma semana em que o Monero fez seu aniversário, foi lançado um livro que explica os detalhes da moeda. O livro Mastering Monero, entretanto, ainda não possui uma tradução para o português. Mas para quem não enfrenta barreiras com a língua inglesa já pode ler o conteúdo que foi disponibilizado no Reddit da XMR.
Aniversário no dia 18 de abril mostra força do projeto
O projeto Monero tem muitas razões para comemorar a data do seu quinto ano de existência. Além disso, como uma altcoin é mais antiga do que Ethereum (ETH) e várias outras, mostrando força da equipe de desenvolvimento.
Essa criptomoeda é constantemente associada a Deep Web, ou crimes cibernéticos, porém, sua aplicação vai além destes casos. Essas associações inclusive tornam essa criptomoeda alvo de regulamentações de alguns países, que não gostam das chamadas criptomoedas privadas.
Entretanto, mesmo com barreiras em alguns países, a XMR continua sendo uma das principais criptomoedas do mercado. Em 2017, por exemplo, foi uma das moedas digitais que se valorizaram mais do que o Bitcoin, lembrando que este foi o melhor ano desta última.
Alguns detalhes e pensamentos de um dos desenvolvedores
O portal Coindesk conversou com um dos desenvolvedores, Diego Salazar, que contou alguns casos do projeto.
Para Salazar, a “Monero não quer apenas criar um dinheiro digital. Entretanto, querem ensinar sobre coisas como privacidade”.
Além disso, uma das premissas do projeto é a descentralização. Os desenvolvedores não obtém lucros da mineração, não houve pré-mineração no projeto, e esse ponto é levado a sério. Slazar afirmou ainda que o projeto tem entre 100 e 200 apoiadores do projeto.