A Unick Forex é uma empresa que deixou de realizar o pagamento aos investidores em 2019. Após isso, teve quinze líderes presos pela Polícia Federal, na chamada Operação Lamanai.
Apesar dos líderes estarem a solta em abril de 2020, devido à crise do novo coronavírus, o pagamento aos clientes continua paralisado. O caso corre em segredo de justiça, com o número de vítimas do esquema ainda a ser descoberto.
Muitos clientes investiram na Unick as economias de uma vida e ficaram sem nada quando a empresa foi encerrada. A Unick foi encerrada em 17 de outubro de 2019, ou seja, após seis meses, ainda não há uma luz no fim do túnel para seus investidores.
Pagamento aos investidores da Unick não tem prazo para começar a ser feito
Os clientes da Unick Forex esperam por uma posição sobre seus pagamentos de rendimentos que eram prometidos. Muitos clientes realizaram aportes grandes na Unick, esperando alto retorno, de até 30% ao mês.
Contudo, na próxima semana, exatamente no dia 17, fará seis meses que os principais líderes da Unick foram presos. A data, entretanto, não tem nada para ser comemorada, uma vez que os clientes continuam aguardando uma posição.
De acordo com o jornal GaúchaZH, o prazo para que os clientes recebam continua indefinido. Isso porque, com a pandemia do novo coronavírus, as audiências marcadas contra a Unick foram todas desmarcadas.
Além disso, os líderes da Unick foram soltos após o surto de coronavírus. Dessa forma, a justiça acatou os pedidos de habeas corpus dos líderes, que não foram considerados perigosos para serem colocados em liberdade.
Histórias de clientes que foram lesados pela Unick Forex
De acordo com o jornal GaúchaZH, uma série de clientes da Unick continuam aguardando receber. O número de clientes que teriam sido afetados pelo encerramento da Unick, contudo, ainda não é completamente conhecido.
Um deles, um motorista de 43 anos, Charles da Silva, afirmou para a reportagem que conheceu as moedas digitais há dois anos. Ao conhecer esse novo mundo, se interessou em realizar investimentos. O motorista só recebeu as promessas milagrosas no início.
Vendi meu carro que valia R$ 12 mil por R$ 7 mil para investir na Unick. Ainda coloquei mais R$ 4 mil da minha tia
O motorista afirmou para a reportagem que a Unick deve mais que R$ 30 mil para ele hoje. Além disso, Charles teria colocado a mãe na Unick, um mês antes da operação da PF, que contraiu um empréstimo de R$ 10 mil para aportar na pirâmide. Uma amiga que também foi convencida colocou R$ 4 mil.
Já Samuel da Cruz, de 25 anos, vendedor em Santa Catarina, vendeu seu carro para entrar na Unick. Para a reportagem, Samuel afirmou que o pagamento veio em um mês e no outro a PF encerrou os negócios da Unick. Em outro ponto, Samuel afirmou que sua esposa passou a fazer acompanhamento psicológico após o caso.
Resolvemos vender o nosso carro e botar R$ 40 mil. No primeiro mês, veio o valor normal (o lucro). A gente sacou. No segundo mês, aconteceu o que aconteceu. Fechou. A minha mulher entrou em desespero, porque era a única coisa que a gente tinha
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