Após o preço do Bitcoin registrar o maior período de sua história em medo extremo, com a disparada de preços da última semana a situação começou a se reverter. Nos últimos sete dias a moeda valorizou quase seis por cento e voltou a trazer alívio aos investidores.
Alguns aspirantes a “guru” do preço do Bitcoin chegaram a prever uma queda ainda mais expressiva para um futuro próximo, entretanto, a situação real se mostrou diferente.
Chamou atenção para o movimento que a nova alta do Bitcoin ocorre em simultâneo com um aperto monetário feito pelo banco central dos Estados Unidos, o FED. Assim, o otimismo com a moeda digital se mostra resiliente, pelo menos em um curto prazo.
Preço do Bitcoin dispara e medo extremo acaba
O preço do Bitcoin é conhecido pela sua alta volatilidade em relação ao dólar, que é o principal par de negociações em volume pelo mundo. Essa volatilidade é definida pela especulação do próprio mercado, que compra e vende em plataformas em patamares de preço que julga ser o correto.
Com uma pressão vendedora presente em 2022, o Bitcoin registra uma desvalorização de 48% no consolidado do ano. Para piorar a situação, desde maio várias empresas estão vendendo suas moedas para honrar seus compromissos com credores após vários casos de falência no mercado de criptomoedas.
Essa situação colocou o preço do Bitcoin sob forte desconfiança levando o medo extremo a ser detectado pelos investidores pelo maior período da história da moeda digital.
No entanto, o mês de julho pode estar sendo um alívio aos investidores após uma alta de 19% neste mês. Dessa forma o Bitcoin chega a ser cotado em US$ 23.970,00 neste sábado (30).
O alívio também é percebido ao se analisar uma alta de quase 6% durante a última semana. Dessa forma o medo extremo que estava presente no preço do Bitcoin acabou com a disparada dos últimos dias e o mercado entrou em uma região de apenas medo segundo dados da empresa Alternative.
Em relação ao Real, o bitcoin também sente um alívio na cotação neste mês de julho, após registrar uma alta de 26%. Vale lembrar que o Dólar desvalorizou em relação ao real durante esse período, com a divisa norte-americana perdendo 1,16%.
O “alívio”, contudo, ainda não é um sinal de que a queda do bitcoin acabou no ano e investidores seguem atentos ao movimento da moeda digital nas corretoras. Mesmo assim, para o indicador de medo, essa pode ser uma boa região para quem quer comprar esperando o longo prazo.