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“Binance é golpe e haverá assassinatos se ela for fechada”, diz professor da Unicamp

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Uma matéria publicada pelo Semafor nesta quarta-feira (2) está causando grandes discussões na comunidade de criptomoedas. No artigo, o jornal afirma que os promotores dos EUA temem que as acusações sobre a Binance possam causar uma corrida de saques na corretora.

“Os promotores federais temem que, se indiciarem a Binance, isso possa causar uma corrida de saques”, aponta o texto do Semafor, que compara a Binance com a falida corretora FTX. Isso faria “com que os consumidores percam seu dinheiro e potencialmente gerando pânico nos mercados de criptomoedas”.

Fundado em 2022 por Justin B. Smith, ex-CEO da Bloomberg, e Ben Smith, ex-editor do BuzzFeed, o Semafor é um jornal novo, mas apoiado por grandes nomes. Dentre eles estão John Thornton, fundador do Texas Tribune, e do brasileiro Jorge Paulo Lemann, fundador da Ambev.

A lista, entretanto, também apresenta nomes mais polêmicos, como de Sam Bankman-Fried, fundador da FTX.

Após o ataque do Semafor a sua corretora, Changpeng Zhao compartilhou um tuíte antigo de Elon Musk, datado de 23 de novembro de 2022, para se defender.

“O Semafor é de propriedade de SBF (Sam Bankman-Fried). Este é um enorme conflito de interesses em seu relatório. Integridade jornalística é [um lixo]”, aponta o tuíte de Elon Musk, compartilhado por Changpeng Zhao nesta quarta-feira (2) após a matéria negativa sobre a Binance.

Antigo tuíte de Elon Musk sobre o Semafor, compartilhado por Changpeng Zhao nesta quarta-feira (2).

As discussões não pararam por aí e outras figuras famosas do setor deram suas opiniões sobre o assunto. O destaque fica para Jorge Stolfi, professor da Unicamp e famoso crítico do setor de criptomoedas.

Professor da Unicamp manda mensagem para autoridades americanas

Também através do Twitter, agora chamado de X, Jorge Stolfi marcou os perfis da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), Departamento do Tesouro e Departamento de Justiça dos EUA para expor sua linha de pensamento.

“Prezadas autoridades dos EUA, ordeno que deixem a Binance em paz, para o seu próprio bem!”, inicia Stolfi, comparando a Binance com a corretora de criptomoedas FTX e a Bernard Madoff, criador da maior pirâmide financeira do mundo, notando que todos eles são montaram esquemas Ponzi.

Seguindo, o professor da Unicamp afirma que se as autoridades americanas tentassem derrubar a Binance enquanto ela está funcionando a todo vapor, isso faria com que as vítimas culpassem o governo pelas suas perdas, levando a consequências devastadoras.

“Haveria multidões nas ruas, editoriais violentos em todos os meios de comunicação, discursos de raiva e cartas de membros do Congresso, ameaças de morte, talvez até assassinatos.”

Finalizando, Stolfi pede para que a justiça americana “mantenha a tradição”, deixando o barco afundar antes de enviar os botes salva-vidas.

“Encontre alguma desculpa e deixe a Binance e todos os outros golpes de criptomoedas continuarem como de costume — até que ela desmorone por conta própria”, finaliza Stolfi. “Então você pode entrar com segurança e processar todos os criadores, operadores, traders, divulgadores.”

No mês passado, em julho, Jorge Stolfi sugeriu que a gestora BlackRock fosse um esquema de pirâmide por estar promovendo o Bitcoin, ativo que o professor também considera um golpe do mesmo tipo.

Por fim, vale lembrar que a Binance está sendo processada tanto pela CFTC, quanto pela SEC. No entanto, é difícil acreditar que a corretora de Changpeng Zhao esteja insolvente como esteve a FTX estava no ano passado.

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