A recente queda do Bitcoin parece estar chamando a atenção das pessoas. Segundo dados do Google Trends, estamos no período com o maior número de buscas pelo termo “Bitcoin” dos últimos 12 meses, tanto no Brasil quanto em todo o mundo.
Embora seja difícil estimar os motivos das pesquisas, é interessante notar que diversos críticos voltaram a falar sobre o Bitcoin neste mês. Dentre eles, Nassim Taleb, Jorge Stolfi e Peter Schiff completam o time de “haters”.
Contudo, a queda também pode estar atraindo investidores que estavam esperando pelo melhor momento para acumular mais satoshis. Alguns deles chegaram a comemorar o que tem sido motivo de tristeza para aqueles que compraram BTC no topo.
Preço cai, buscas sobre Bitcoin explodem
Enquanto o Bitcoin foi motivo de destaque em 2021 por atingir os 69 mil dólares após o IPO da Coinbase e compras bilionárias pela Tesla de Elon Musk e MicroStrategy de Michael Saylor, o ano de 2022 é um tanto diferente.
Com uma queda de 70% desde seu topo histórico, e 35% apenas neste mês de junho, o Bitcoin voltou a atrair a atenção de críticos, investidores e até mesmo legisladores que buscam maneiras de regular o mercado de criptomoedas.
Com isso, as buscas pelo termo “Bitcoin” bateram recordes nas últimas semanas. Segundo dados do Google Trends, estamos no período com o maior número de pesquisas dos últimos 12 meses.
Como destaque, El Salvador, país que legalizou o Bitcoin no ano passado, segue liderando em termos de popularidade, seguido pelos Países Baixos e Nigéria. Já o Brasil aparece na 26.ª colocação.
Embora os motivos sejam os mais variados, dois grupos podem ter grande influência neste recorde. O primeiro deles são os críticos, que só aparecem quando o Bitcoin cai, o segundo são investidores que estão aproveitando o momento para acumular mais satoshis em suas carteiras.
Bitcoin está morto?
Embora tenha perdido 70% de seu valor nos últimos sete meses, o Bitcoin ainda é o 20.º maior ativo do mundo. Com um valor de mercado de 2 trilhões de reais, o BTC segue colado em empresas como Visa e NVIDIA, bem como é maior que outras gigantes como ExxonMobil, Walmart e JPMorgan.
Portanto, embora os céticos odeiem isso, o Bitcoin está vivo como sempre esteve, registrando transações em novos blocos criados, como faz desde a sua criação em 2009. Quanto ao seu preço, correções maiores já ocorreram no passado, o que não assusta investidores mais antigos.