Emissora de TV chinesa faz matéria sobre criptomoedas e CEO da Binance reage: “coberturas como essas levaram a corridas de touros”

Talvez mais importante do que isso é a cobertura que o evento está tendo. Conforme apontado pelo CEO da Binance, Changpeng Zhao, até mesmo a Televisão Central da China (CCTV), maior rede de televisão local, noticiou a recente mudança na regulação.

A história mostra que a China é um dos países menos amigáveis em relação às criptomoedas. Afinal, o país asiático já baniu o Bitcoin e outros ativos digitais por diversas vezes desde 2009.

No entanto, Hong Kong passará a liberar o comércio de criptomoedas a partir do dia 1º de junho, podendo ser uma brecha para que investidores chineses voltem ao mercado.

Talvez mais importante do que isso é a cobertura que o evento está tendo. Conforme apontado pelo CEO da Binance, Changpeng Zhao, até mesmo a Televisão Central da China (CCTV), maior rede de televisão local, noticiou a recente mudança na regulação.

“A CCTV (Televisão Central da China) acabou de [fazer uma] transmição sobre criptomoedas. Isso é algo grande”, comentou Zhao. “As comunidades de língua chinesa estão fazendo barulho.”

“Historicamente, coberturas como essas levaram a corridas de touros.”

Como a mídia chinesa comentou a notícia sobre a volta das criptomoedas

Apesar de seu histórico hostil com o Bitcoin, a mídia estatal chinesa foi neutra ao noticiar a volta das criptomoedas a Hong Kong, não contendo ataques.

“A SFC de Hong Kong anunciou hoje que todas as preparações para a negociação de ativos virtuais em Hong Kong estão basicamente prontas”, apontou a reportagem, destancando que as novas diretrizes entram em vigor a partir do dia 1º de junho.

Na sequência, Cai Zhonghui, funcionário da Comissão de Valores Mobiliário e Futuros (SFC) de Hong Kong, comenta que corretoras já podem entrar com pedidos de solicitação de licenças, mas que até o momento nenhuma empresa recebeu autorização.

Reentrada da China pode fazer o Bitcoin disparar?

Embora a população da Índia tenha ultrapassado a da China neste ano, o país comandado por Xi Jinping possui 1,4 bilhão de habitantes. Ou seja, Hong Kong pode facilitar a entrada, ou reentrada, de muitos investidores.

Durante maio de 2021, data em que a China baniu instituições financeiras e expulsou mineradores, o Bitcoin sofreu uma queda superior 50%, saindo dos US$ 62.000 para US$ 28.600 em poucos dias.

Mais tarde, em setembro daquele ano, o mercado foi abalado novamente com a notícia do banimento total da negociação de criptomoedas no país. Embora tenha se recuperado nos meses seguintes, quando atingiu seu pico, outras notícias não ligadas a China derrubaram o preço do Bitcoin novamente.

Portanto, muitos acreditam que o Bitcoin tenha um grande potencial de alta conforme as portas de Hong Kong se abrem para as criptomoedas. No entanto, também podemos esperar uma fiscalização severa no setor, deixando casos de uso longe de seu verdadeiro ápice.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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