De acordo com uma apresentadora de TV e embaixadora do Fundo de População das Nações Unidas na Ucrânia, os soldados russos que se renderem à Ucrânia receberão 5 milhões de rublos em bitcoin ou dinheiro.
Em uma postagem no Instagram, a apresentadora afirma que militares russos que se renderem, receberão 5 milhões de rublos (R$ 232.000) em bitcoin, além de anistia após o julgamento.
A apresentadora afirma também que a oferta vem do Ministério da Defesa da Ucrânia e da “comunidade global de TI.”
“O Ministério da Defesa da Ucrânia e a comunidade global de TI oferecem aos militares russos que se rendam, obtenham anistia e ganhem dinheiro.”, diz o texto.
Vale ressaltar que a Ucrânia é um dos 3 países que mais possui reservas em Bitcoin, além de ter arrecadado milhões de dólares em doações com criptomoedas desde que a guerra começou.
O governo ucraniano recebeu quase US$ 19 milhões em doações com bitcoin, o que equivale a 571 milhões de hryvnias ucranianas. A Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou a doação de US$ 10 milhões à Ucrânia.
Funcionários públicos ucranianos declararam seus patrimônios e muitos deles possuem bitcoin, com muitos sendo considerados “baleias”.
Estimasse que os funcionários públicos da Ucrânia possuem cerca de 2 milhões de dólares em bitcoin.
Segundo dados do Bitcoin Treasueres, a Ucrânia possui cerca de 46 mil bitcoins, cerca de 10.5 bilhões de de reais.
Apesar do anúncio da apresentadora, o ministério da defesa da Ucrânia ainda não realizou uma comunicação oficial, mas negociações incomuns para colocar fim às guerras não são inéditas.
O texto da apresentadora afirma que a oferta é real e se aplica a militares e unidades inteiras do exército.
O texto também diz que os militares russos devem entregar ou destruir o equipamento militar que estão usando antes de se entregar, além de usar uma bandeira branca como sinal de rendição.
Segundo a apresentadora, os militares russos que se renderem, além de receber bitcoin, também receberão proteção legal da Ucrânia e terão “um futuro digno no país”.
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