É sempre dito que a blockchain é um ambiente totalmente transparente, do qual mesmo para criptomoedas com preços estáveis e que possuem essa implementação, a realidade é a mesma.
Dito isso, foi detectado na Blockchain da Stablecoin Tether que foram destruídos 500 milhões de unidades em sua blockchain nesta data 24 de Outubro de 2018.
A notícia saiu na CCN, que também cobriu o caso, que afirma que após a movimentação ter sido confirmada, o montante foi excluído de circulação da rede Tether.
A transação saiu do endereço responsável pela emissão de tokens oficial e rumou para outro endereço que revogou a propriedade dos tokens.
Desde outubro de 2018, o valor do Tether que por contar com uma característica de ser “estável” tem despencado, e chegou a atingir o valor de U$ 0,92 centavos por unidade no dia 15 de outubro. O seu valor deveria ser em torno de U$ 1, ou então oscilar pouco em torno do mesmo.
No último mês de setembro, a rede passou por indisponibilidades por várias horas, o que colaborou com os seus críticos de que a mesma seria uma rede fraudulenta, ou como é costume nas comunidades de criptomoedas, um scam.
O segmento de Stablecoins têm estado sob forte observação nos últimos dias, destacamos ainda alguns pontos que as colocam em amplos debates:
- A Romênia, que é um país do centro-sudeste europeu, lançou em uma grande exchange uma criptomoeda lastreada na moeda fiat do país chamada de RONcoin. A moeda fiat deste país se chama LEU ROMENO.
- A HUOBI, que é a terceira maior exchange do mundo em volume atualmente, lançou também novidades no setor.
- O Fernando Ulrich, que é um dos canais com mais inscritos dedicado ao tema de criptomoedas no Brasil, lançou no último dia 23 de outubro um vídeo dedicado ao tema.
- Várias exchanges do mundo estão criando suas próprias StableCoins, como a Coinbase e Poloniex
O Tesouro do Tether possui atualmente cerca de 467 milhões de USDT, que são considerados fora de circulação. No momento da escrita desta a criptomoeda estava com a cotação em U$ 0,98, com valorização de 0,04%.
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