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Banco Central do Brasil não deverá cortar mais juros, afirmou economista

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O coronavírus ainda causa temores no mercado financeiro mundial, que fez com que o Banco Central dos EUA cortasse juros de forma emergencial. No Brasil o cenário é certamente diferente, pois, de acordo com um economista, o Banco Central não deverá cortar mais juros.

A medida acontece em meio a um apelo do presidente Donald Trump, que precisava de um aquecimento na principal economia do mundo. Há quem acredite que o coronavírus esteja ainda nos noticiários por um tempo.

A OMS alertou na última terça (3) que ainda não conhece totalmente as características da doença. Além disso, pediu que os governos apoiem o combate a doença, focando na produção e exportação de materiais, como máscaras, para regiões afetadas.

“Entendemos que as pessoas têm medo e incertezas. O medo é uma resposta humana natural a qualquer ameaça, especialmente quando é uma ameaça que não entendemos completamente. Mas, à medida que obtemos mais dados, estamos entendendo o #coronavirus e as doenças que ele causa, mais e mais”, afirmou a OMS

Mundo começa reação contra Coronavírus, países precisam apoiar e desenvolver medidas de proteção na área de saúde

O coronavírus continua levando dor de cabeça para os tomadores de decisão. Isso porque, na medida em que passa o tempo, mais pessoas são identificadas com a doença.

O quadro de suspeitos de portarem a doença aumentou consideravelmente nos últimos dias. No Brasil já há dois casos confirmados, com mais que 400 suspeitos. Na América Latina a apreensão sobre a doença aumenta, uma vez que a Argentina e o Chile confirmaram seus primeiros casos de coronavírus.

Apesar do desenvolvimento da doença, os governos são cada vez mais notificados a agir contra o coronavírus. No Brasil, por exemplo, já há a intenção de antecipar a vacinação contra a gripe sazonal. Na França, o presidente Emmanuel Macron afirmou que vai controlar o preço do álcool em gel via decreto, após o surto da doença fazer com que os produtos fossem vendidos por valores absurdos.

Contudo, os casos de coronavírus são muito mais mortais do que a gripe comum. A taxa de mortalidade do coronavírus é de 3,4% segundo a OMS, ao passo que a gripe comum é de apenas 1%.

Temido vírus faz FED cortar juros, Banco Central do Brasil não deverá seguir na mesma linha, segundo economista

Quando os casos de coronavírus explodiram na China, o Banco Central do país correu para imprimir dinheiro. A prática de reduzir a taxa de juros, permite que os bancos centrais façam o chamado quantitative easing.

Contudo, na última terça (3) o FED, Banco Central dos EUA, em reunião emergencial, cortou 0,5% da taxa básica de juros da economia. Isso indica que uma imensa quantidade de dinheiro novo irá para o mercado.

A medida foi justificada pelo coronavírus, mas a última vez que aconteceu foi durante a crise financeira de 2008. Apesar do enorme corte, as bolsas de valores fecharam em queda na data, uma vez que o movimento pode ser um alerta de risco para quebra dos mercados.

Com o corte nos EUA, muitos especulam que outros países sigam a linha, cortando juros da economia. Para José Júlio Senna, em entrevista ao Infomoney, esse não deverá ser o caso do Brasil.

O Copom, órgão do Banco Central do Brasil responsável por realizar corte na taxa de juros, se reunirá nos próximos dias 17 e 18. Contudo, para José Júlio, o BC do Brasil deverá relutar em novos cortes, uma vez que outros cortes recentes ainda estão sob análise.

BC emitiu nota sobre corte de juros

Em nota, o Banco Central do Brasil afirmou que está de olho no coronavírus para a próxima reunião. Na ata da 228.ª reunião do Copom, já havia ficado claro que a situação do surto seria monitorada com cautela, procurando detectar sinais de uma possível desaceleração global na economia brasileira.

O Banco Central enfatiza que as próximas duas semanas permitirão uma avaliação mais precisa dos efeitos do surto de coronavírus na trajetória prospectiva de inflação no horizonte relevante de política monetária.

De acordo com Anthony Pompliano, a baixa de juros dos bancos centrais acontecem em um momento crucial da história. Isso porque, o Bitcoin diminuirá a oferta monetária em maio de 2020, com o chamado halving, sendo um movimento contrário ao praticado pelos BCs.

Ou seja, além de gerar uma inflação menor, a moeda digital terá mais um elemento para se destacar, caso a política expansionista dos bancos centrais falhe. O Bitcoin tem sido considerado um ativo que funciona como reserva de valor há alguns anos, além disso, é digital. Em resumo, como uma moeda segura para sair de crises, o Bitcoin poderá provar nos próximos meses sua verdadeira função, de acordo com Jimmy Song.

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Autor:
Gustavo Bertolucci