O Citi, uma das maiores empresas de serviços financeiros, está contratando 100 pessoas para a sua divisão de criptomoedas. Mostrando que o banco está pronto para dar um passo em direção as criptomoedas, como o Bitcoin, que não estão no futuro, já fazem parte do nosso presente.
Isto é uma sucessão de estudos passados, conforme o Citi afirmou, em março deste ano, que o Bitcoin pode tornar-se a moeda preferida para o comércio internacional.
Como consequência essa adoção também abre portas para profissionais da área. Hoje as criptomoedas já estão presentes até mesmo em concursos do Banco do Brasil, novamente reforçando seu impacto na nossa economia atual.
Bitcoin é necessidade dos clientes
No início deste mês, o ex-diretor executivo do próprio Citibank afirmou que todos os bancos negociarão criptomoedas, é inevitável. Por coincidência, ou destino, um destes bancos que está tomando a dianteira é o Citi.
Segundo declaração feita ao Coindesk, o banco está buscando estudar o mercado para poder suprir as necessidades de seus clientes que estão buscando cada vez mais criptomoedas como o Bitcoin para fugir da inflação.
“Nós estamos focados em avaliar as necessidades de nossos clientes no espaço de ativos digitais.”
Além disso, a contratação de 100 pessoas pelo Citi também mostra que pessoas qualificadas, com entendimento sobre criptomoedas, terão maiores chances de conseguir um bom emprego.
Cenário regulatório ainda é o maior obstáculo
Conforme apontado pelo Citi, além de estudar o mercado de criptomoedas, também é necessário entender a atual regulação em relação a ele. Hoje a legislação de muitos países está completamente desatualizada em relação a tecnologias como criptomoeda e até mesmo internet, deixando vários campos em uma área cinzenta.
“Antes de oferecer quaisquer produtos e serviços, nós estamos estudando esses mercados, bem como o cenário regulatório em evolução e os riscos associados, a fim de atender às nossas próprias estruturas regulatórias e expectativas de supervisão.”, disse o Citi em email ao Coindesk.
Tendo em base os EUA, maior potência econômica mundial, várias empresas de lá estão pressionando o governo para que ele apresente maior clareza na regulação das criptomoedas. Este ponto é agravado pelo fato de que diversas agências têm poder de decisão e suas opiniões divergem muitas vezes.
Por fim, a entrada do Citi apenas reforça que o Bitcoin não é mais um moeda do futuro e sim um ativo do nosso presente. Porém é importante lembrar que é altamente recomendável que você seja o próprio custodiante do seu dinheiro, evitando práticas como reserva fracionária, praticada por bancos.