A CVM Educacional, por meio de sua página em redes sociais, divulgou um alerta contra os riscos de ICOs e criptomoedas. Nos últimos anos, uma série de alertas já partiu da autarquia contra o mercado, que não é regulado no Brasil ainda.
Ou seja, sem regulação, é comum que seja associado a alguns golpes de falsos investimentos.
Dessa forma, como a Comissão de Valores Mobiliários é a instituição pública responsável por fiscalizar o setor de investimentos no Brasil, sua atuação contra empresas que prometem produtos financeiros suspeitos é comum no mercado.
A CVM voltou a emitir alguns alertas em suas redes sociais, principalmente pelo Instagram, onde citou nos últimos dias várias vezes o mercado de criptomoedas.
No mais recente, feito no último final de semana, a comissão publicou que já existe um material produzido pela própria autarquia chamado Série Alertas, que abordam os assuntos de criptomoedas e Forex, dois mercados considerados de alto risco pela CVM.
Contudo, na última semana a CVM havia emitido um novo alerta para a presença de ICOs e criptomoedas, pedindo que a população brasileira esteja atenta aos riscos envolvidos neste mercado.
“O investidor precisa estar atento, pois as características inerentes aos criptoativos e ICOs apresentam riscos, como comprovam os inúmeros casos divulgados nos últimos anos. Entre os principais, destacam-se o risco de fraudes, a alta volatilidade dos preços, o risco de liquidez, riscos cibernéticos e riscos da não regulamentação ou do caráter transfronteiriço das operações. Esteja alerta!”
Chama atenção que os novos alertas pela CVM em suas redes sociais contra as criptomoedas e ICOs chegam em momentos em que o mercado está aquecido. Como as moedas digitais despertaram o interesse de muitos investidores em 2021, a autarquia volta a se posicionar neste início de ano contra o mercado.
Vale lembrar que o Brasil discute no legislativo sobre o processo de regulação do Bitcoin e seu mercado, com o Senado Federal devendo se manifestar agora em fevereiro sobre o assunto.
Em um projeto que tramita na casa, aprovada pela Câmara dos Deputados, caso seja aprovado, o governo federal deverá escolher o órgão fiscalizador, que provavelmente ficará a cargo do Banco Central do Brasil observar corretoras e empresas fintechs, assim como a CVM fiscalizar aqueles que oferecem produtos financeiros neste mercado.
Essa fala já foi feita até pelo presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, que disse que a CVM fará parte da fiscalização do mercado. Assim, fica claro que os novos alertas da autarquia ao mercado já dá o tom de que ela segue de olho em possíveis fraudes no setor.
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