A atual pandemia da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-COV-2) tem mudado muitas coisas em todos os lugares. As criptomoedas e a blockchain vão se tornara mais importantes no futuro e já vemos algumas instituições investindo nisso. O mais recente caso foi do Sberbank, o maior Banco Russo que pretende comprar e instalar 5 mil caixas eletrônicos com tecnologia Blockchain.
Como anunciado em um comunicado de impressa publicado em sites locais, o Sberbank fechou um contrato de cerca de R$ 500 milhões para a compra de 5 mil caixas eletrônicos especializados que vão funcionar com blockchain.
A ideia é utilizar esses modelos de caixas eletrônicos para diminuir o uso de cartões de créditos e dinheiro, o que ajuda a diminuir a transmissão por superfície do coronavírus.
Os equipamentos terão integração com o ApplePay, Samsung Pay, Google Pay, Huawei Pay and Mir Pay. Através do uso desses aplicativos no celular, vai ser possível realizar transferência de dinheiro, saque e outras operações comuns do caixa eletrônico.
No entanto, vale destacar que a iniciativa com os novos caixas eletrônicos não inclui nenhuma plataforma de pagamento com criptomoedas.
Ainda de acordo com as informações do comunicado, cada caixa eletrônico vai ter cerca de R$ 80.000 para uso, com capacidades melhoradas através de blockchain, resistência à vandalismo e reconhecimento fácil através de câmeras de vídeo.
De acordo com o comunicado, o banco vai gastar US$ 108 milhões (mais de R$ 500 milhões na atual cotação do dólar/real) no projeto, com o intuito de tornar o futuro um pouco menos dependente do contato direto de certos produtos.
A blockchain e as criptomoedas na Rússia
O projeto do Sberbank é muito interessante como um caso de uso para a blockchain, mesmo sem ter nenhuma ligação ou parceria com pagamentos em criptomoedas.
Recentemente, o país até deu sinais de que poderia criminalizar o uso de criptomoedas em todo o território nacional.
O país da Eurásia não parece muito animado com essas novas tecnologias. No entanto, o Sberbank, que é afiliado ao estado, já se tornou um dos principais investidores na blockchain e soluções de ledger descentralizado (DLT).
O projeto, se forma devidamente implementado, pode abrir um excelente caso de estudo para caixas eletrônicos com o uso da blockchain para aumentar a segurança e a praticidade das operações.
Por enquanto não há data para a implementação dos primeiros caixas, mas o banco pretende instalar 1 mil unidades, seguidas de outras 4 mil.