Mercado Livre expandirá negociação de criptomoedas na América Latina

Com diversos países da América Latina sofrendo com a desvalorização de suas moedas nacionais, a USDP aparece como uma forma de investimento mais conservadora. Enquanto isso, BTC e ETH surgem estão disponíveis para quem não se importa tanto com a volatilidade do mercado e acredita na valorização destas no longo prazo.

Após liberar a compra de criptomoedas (BTC, ETH e USDP) no Brasil, o Mercado Livre quer oferecer este serviço em outros países da América Latina. As informações são do El País, jornal que conversou com Osvaldo Gimenez, CEO do Mercado Pago na última semana.

Além de ter investido na exchange brasileira Mercado Bitcoin, o Mercado Livre é uma das poucas empresas públicas que já colocou bitcoin em seu caixa. Na conversão atual, seus 150 BTC estão valendo cerca de R$ 18 milhões.

Contudo, o maior causa do Mercado Livre estar querendo oferecer criptomoedas em outros países da América Latina pode estar relacionado a marca de 1 milhão de investidores brasileiros, número atingido em menos de seis meses.

Mercado Livre quer levar criptomoedas para a América Latina

Citando que o Brasil e a Argentina são os dois países onde o Mercado Livre é mais presente, Osvaldo Gimenez comenta que o México e o Chile são outros locais com grandes oportunidades para a empresa.

Oferecendo Bitcoin, Ethereum e a stablecoin USDP aos brasileiros desde dezembro do ano passado, o Mercado Pago rapidamente alcançou a marca de 1 milhão de investidores de criptomoedas em sua plataforma. Agora, os planos da empresa envolvem a expansão deste recurso para outros países latino americanos.

“Expandiremos a possibilidade de comprar, vender e ter criptomoedas em sua conta na região. Funciona com bitcoin, com ethereum e com uma stablecoin que reflete o valor do dólar.”

Com diversos países da América Latina sofrendo com a desvalorização de suas moedas nacionais, a USDP aparece como uma forma de investimento mais conservadora. Enquanto isso, BTC e ETH surgem estão disponíveis para quem não se importa tanto com a volatilidade do mercado e acredita na valorização destas no longo prazo.

“É uma oportunidade alternativa de investimento que achamos muito interessante e gera muito interesse dos usuários”, comenta Osvaldo Gimenez, CEO do Mercado Pago ao El País. “Em um momento em que o dólar vem se valorizando, os investimentos que os usuários têm conosco são pequenos e para nós é mais uma forma de diversificar seu portfólio”

Mais empresas tradicionais estão apostando no Bitcoin

Além do Mercado Livre, outras empresas tradicionais estão vendo o Bitcoin com bons olhos. Como exemplo, nesta quarta-feira (10), a PicPay lançou uma corretora de BTC para seus mais de 30 milhões de clientes brasileiros.

Outra que está voltando para o mercado é a XP Investimentos. Após encerrar as atividades da corretora XDEX há dois anos, a mesma estará lançando a XTAGE no próximo mês. Por fim, também podemos citar a Mynt, exchange do Banco BTG Pactual que também está programada para ser lançada nos próximos meses.

Por fim, com concorrência da XP, Nubank, BTG e outros gigantes, a expansão do Mercado Livre para outros países da América Latina parece uma boa estratégia. Afinal, há demanda e empresas pioneiras tendem a criar uma maior ligação com seus clientes.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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