Jogadores do Estudiantes de Río Cuarto e membros da diretoria do tradicional clube argentino podem ter sido vítimas de um golpe com criptomoedas.
Isso porque, um jovem de 22 anos que circulava entre os jogadores e membros da comissão, exercendo a função de Assessor de Imprensa do Estudiantes, ofereceu a eles um investimento “promissor”.
Tal investimento ocorreria com criptomoedas e em um ambiente DeFi.
Informações apuradas pelo Livecoins indicam que ele roubou pelo menos 500 mil dólares do clube, ou seja, mais de R$ 3 milhões.
De acordo com informações divulgadas pelo site Olé da Argentina, após roubar os membros do Estudiantes, Matías Centurión sumiu no país.
Sem redes sociais mais, o jovem de apenas 22 anos desativou seu celular e não foi encontrado após os rumores de seu golpe. Sua última aparição pública ocorreu no dia 18 de dezembro em um evento público do Estudiantes.
Publicamente, o clube não se manifestou e não está claro quantos jogadores e membros da comissão técnica e diretoria caíram no golpe.
Centurión se apresentava como um grande investidor de criptomoedas e dono da empresa que captou recursos. Agora, o jovem recebeu um sinal do Ministério Público de Córdoba para sua prisão. Entre as suas características, as autoridades indicaram que ele tem uma tatuagem do jogador Cristiano Ronaldo em um dos braços, com a escrita CR7 em formato gótico.
“A Unidade Judiciária Um da cidade de Río Cuarto solicita colaboração para descobrir o paradeiro de Matías Centurión, 22 anos. Ele tem 1,70 de altura, constituição física esbelta, pele branca, cabelo curto e escuro com franja na frente e olhos castanhos. Ele tem uma tatuagem no braço esquerdo que diz CR7 em escrita gótica. Todas as informações podem ser prestadas em qualquer órgão judicial ou policial“, diz a nota.
O caso chama atenção pelo nível de golpes com criptomoedas que seguem atacando jogadores de futebol. No Brasil, por exemplo, um caso que ganhou notoriedade recentemente e que chegou aos tribunais envolveu ex-jogadores do Palmeiras, que investiram em uma empresa do Acre, que parou de pagar desde o colapso da FTX.
Ou seja, antes de acreditar em facilidades para ficarem ricos, ambos os casos mostram que promessas de riqueza fácil não costumam ter um bom encerramento.
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