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Nos preparamos para a volatilidade do Bitcoin, diz Michael Saylor

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Michael Saylor, fundador e CEO da MicroStrategy, está mostrando-se calmo mesmo com sua empresa amargando um prejuízo de US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bi). Segundo o empresário, eles já sabiam da volatilidade do Bitcoin antes de adotá-lo, e prepararam-se para isso.

Dona de uma pilha de 129.218 BTC, equivalentes a R$ 15,6 bilhões, hoje a MicroStrategy é a empresa pública com o maior número de bitcoins em caixa. Mais importante, está sendo observada por outras tantas que pensam em abandonar as moedas fiduciárias.

Portanto, o comportamento da empresa durante o primeiro bear market enfrentando pela mesma merece atenção. Afinal, o amor de Michael Saylor pelo Bitcoin pode levá-lo à falência ou à glória.

MicroStrategy sabia das adversidades

Para Michael Saylor, o futuro das moedas fiduciárias é a morte pela perda de seu valor. Já o Bitcoin possui dois caminhos, também cair para zero ou então chegar a 1 milhão de dólares por unidade.

Apesar de citar que o Bitcoin pode ir a zero, Saylor afirmou que isso é improvável. Afinal, para o bilionário o BTC é melhor que o ouro e, portanto, deve ultrapassar o seu valor em algum momento.

Sobre a recente queda do Bitcoin desta semana, atingindo 34%, o CEO da MicroStrategy afirmou que a empresa preparou-se estruturalmente para isso, sabendo que o Bitcoin é um ativo com grande volatilidade.

“Quando a MicroStrategy adotou uma estratégia de HODL, antecipou e estruturou seu balanço patrimonial para poder continuar [mantendo seus bitcoins] em meio às adversidades.”

Apesar de demonstrar calma em meio ao pânico durante um dos piores dias da história, vale notar que a MicroStrategy chegou a pegar um empréstimo para comprar mais bitcoins no passado, e que o preço de liquidação chegou a ser ultrapassado nesta terça-feira (14). Contudo, Saylor não comentou sobre o assunto.

MicroStrategy não foi a única a perder

Além da MicroStrategy, outras empresas que apostaram no Bitcoin estão amargando prejuízos. Como destaque, a Tesla está com um prejuízo de 30% sobre seus 42.902 BTC, hoje equivalentes a R$ 5 bilhões.

O mesmo vale para outras gigantes como Mercado Livre, com prejuízo de 50% sobre seus 150 BTC. O mesmo acontece com o país El Salvador, que embora tenha acumulado muitos bitcoins durante quedas, está longe de seu preço médio.

Por fim, a história do Bitcoin é repleta de quedas gigantes, como de 87% em 2013–2014, 83% em 2017–2018 e, até o momento, 70% neste período entre 2021–2022. Apesar disso, seu preço sempre se recuperou e é isso que Michael Saylor e tantos outros holders esperam que aconteça no futuro.

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Autor:
Henrique HK