A Polícia Civil do Estado de Goiás (GO) deflagrou a 2.ª Fase da Operação Attack Mestre, prendendo um famoso hacker da deep web. No mês de agosto, conforme apurou o Livecoins, a operação já havia desarticulado uma quadrilha brasileira.
No mês de agosto, a primeira fase já havia envolvido as polícias de Goiás e Tocantins. Após a prisão de um suspeito na época, ele acabou sendo colocado em liberdade.
Desse modo, a PC de Tocantins fez um novo pedido de prisão do suspeito, que foi acatada. Na manhã dessa terça-feira (29), o hacker “Darkdante” foi novamente conduzido a prisão. Ele é apontado como mentor dos crimes.
Polícia Civil deflagrou a 2.ª fase da Operação Attack Mestre na manhã dessa terça
O Brasil é um dos países alvo de hackers, principalmente durante a pandemia. Contudo, um grupo estava na mira da polícia há pelo menos um ano.
Concentrando ataques DDOS contra empresas, o grupo era responsável por uma sofisticada fraude. Ao atacar virtualmente empresas, o grupo entrava em contato para pedir criptomoedas como pagamento. Desse modo o grupo garantia que os ataques iriam parar.
O estelionato digital, no entanto, chamou atenção das autoridades, que começaram a investigação. Inicialmente, as investigações começaram pela Polícia Civil de Tocantins. Com o tempo, o estado de Goiás foi envolvido, após detectada a localização de um dos suspeitos.
Em agosto, ao cumprir mandados de busca e apreensão, até a PC de São Paulo foi envolvida. Contudo, o principal suspeito foi colocado em liberdade após sua prisão.
“Conforme explica o delegado-adjunto da DRCC, Claudemir Luiz Ferreira, o homem preso nesta terça-feira, 29, teve sua prisão temporária efetuada pela Polícia Civil do Estado de Goiás na primeira fase da operação, realizada em 28 de agosto de 2020. Porém, foi posto em liberdade”, informou o governo de Tocantins
A Polícia Civil do Tocantins então fez apelo ao Poder Judiciário para a prisão preventiva do hacker. Na manhã desta terça o homem voltou a ser preso em Goiânia, onde aguardará transferência para o Tocantins.
Codinomes utilizados pelo hacker foram divulgados pela polícia
O homem preso de fato é apontado como um dos principais suspeitos na Operaçao Attack Mestre. De acordo com as investigações policiais, além de participar do crime ele também é considerado o mentor da quadrilha.
“As investigações apontaram ainda que o grupo detinha de conhecimentos avançados no campo da tecnologia da informação e faziam uso de uma estrutura extremamente complexa, dotada de uma rede com diversos computadores infectados por Bots, popularmente conhecido como zumbis. Durante essa interrupção, que afetava até mesmo a prestação de serviços essenciais, havia a extorsão em desfavor dos proprietários provedores, na intenção de que pagassem valores em criptomoedas para que o serviço fosse reestabelecido”
Após a nova prisão do hacker pela Polícia Civil, agora na 2.ª Fase da Operação Attack Mestre, dois codinomes utilizados pelo principal suspeito foram publicados. São eles “Topyari” e “Darkdante“, que segundo a polícia pertencem ao suspeito e são nomes conhecidos no mundo do crime virtual.
A quadrilha investigada pela PC conduzia até ataques contra serviços considerados essenciais. Ou seja, prejudicavam muitas pessoas e empresas. A polícia segue investigando o caso.