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Preço do Ethereum dispara e Arbitrum pode ter ajudado

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O preço do Ethereum disparou cerca de 30% na semana e uma solução de segunda camada, chamada Arbitrum, pode ter ajudado a criar o novo sentimento de alta em meio a taxas caras da rede principal e da atualização ETH 2.0 ainda sem data definida.

Atualmente, a cotação do Ethereum (ETH) passou a marca de R$ 20.000 pela segunda vez na história, embora a primeira vez tenha durado menos de uma semana. Hoje, a segunda maior criptomoeda do mundo está com 18% de todo mercado, com uma capitalização de R$ 2,4 bilhões, quando chegou a superar os US$ 4 mil.

O ganho de mercado

Com a forte onda de DeFi e NFT, o Ethereum vem crescendo desde o início deste ano, momento que detinha tinha apenas 8% do mercado.

O movimento de alta mais forte do ETH ocorreu em 2017, quando ela tinha 31% de dominância de mercado, contra 37% do Bitcoin.

Seguindo a crescente adoção, algumas pessoas, como o CEO da Pantera Capital, acreditam que o Ethereum vai ultrapassar o Bitcoin.

Soluções de segunda camada Arbitrum anima e preço do Ethereum explode

Enquanto o ETH 2.0 não chega, outros projetos tentam solucionar os atuais problemas da rede principal do Ethereum.

Uma dessas implementações é o Arbitrum, uma solução de segunda camada com foco em escalabilidade, velocidade e privacidade lançada esta semana.

Até o criador do Ethereum, Vitalik Buterin falou o Arbitrum pode ser muito importante para esse projeto.

“…Acho que tem havido muito progresso e Arbitrum lançar ontem [1] é incrível…”.

 

Além de reduzir os custos de operação para seus usuários, os próprios usuários da rede principal também se beneficiam, uma vez que a solução descongestionar a rede principal do Ethereum.

EIP-1559 e a queima de Ethereum para controlar a inflação

O EIP (Ethereum Improvement Proposal) de número 1559 foi aprovado no dia 5 de agosto, quase um mês atrás, trazendo melhorias para a rede, como as estimativas de taxas mais corretas, blocos com o dobro da capacidade e o ponto mais discutido, a queima de parte das taxas.

Embora os blocos do Ethereum agora tenham o dobro da capacidade, apenas 50% de seu tamanho é usado, os outros 50% são reservados para momentos em que a rede não consiga incluir as transações que usaram o GAS sugerido, então a rede pode despejar (incluir) estes blocos utilizando essa parte extra do bloco.

Sobre questões de segurança, como ataques que forçariam vários blocos a trabalhar com 100%, Vitalik explica que o ataque estaria custando 225 vezes mais após 10 minutos.

O ponto mais discutido deste EIP

O alvo foi a queima de recompensas, que antes iriam para os mineradores.

De primeiro momento, eles não gostaram da ideia. Porém, o modelo causou boa impressão na comunidade em geral, fazendo com que o preço do ETH aumentasse.

Desta forma, os mineradores estão minerando uma quantia muito similar quando convertido para moeda fiduciária, sem que houvesse prejuízos.

As queimas

Desde sua aprovação, a rede queimou mais de 180.000 ETH, montante equivalente a 3,7 bilhões de reais na cotação atual. Apesar disso, o Ether está longe de ser uma moeda deflacionária, pois mais de 393.000 ETH (R$ 8 bi) foram criados no mesmo período.

Ainda assim, a ideia é um começo para desacelerar a criação da moeda.

Porém, vale a pena lembrar que são essas novas moedas que garantem a segurança da rede e, caso a recompensa fosse reduzida de 2 para 1 ETH por bloco, seria bem provável que a segurança da rede caísse numa proporção parecida.

Com isso, os riscos dessa situação seriam altos e até tornariam a rede menos descentralizada, podendo até mesmo beneficiar fazendas de mineração em determinados países que pagam barato pela energia.

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Autor:
Henrique HK