Na hora de comprar Bitcoin (BTC), muitos se perguntam qual é a melhor hora para realizar essa ação. Um indicador nada convencional promete ajudar os traders nessa tarefa.
A explicação seria que, diferente da análise técnica e fundamentalista, o Bitcoin possui características próprias. Uma delas seria a mineração de Bitcoin, que gera novas moedas no mercado a cada novo bloco.
Essa geração de novos blocos se dá, em média, a cada 10 minutos. Com a recompensa por bloco atual, são geradas 12,5 BTCs por bloco. Com isso, são gerados 1,800 Bitcoins por dia, o que daria cerca de U$ 19 milhões (R$ 79 mi).
Mineração de Bitcoin tem um custo elevado para funcionar
Certamente, chama atenção a geração de BTC por bloco, visto a capacidade de processamento que a atividade demanda. Estima-se que para manter a rede Bitcoin em funcionamento, a energia gasta seja mais que de alguns países. Entretanto, há quem defenda que a energia gasta seja apenas excedente, logo não causa danos ambientais.
Mesmo assim, como a energia é necessária para a atividade, os mineradores devem vender suas criptomoedas para arcar com os custos. Isso certamente geram grandes quantidades de vendas que balançam os livros de ofertas de exchanges.
Dito isso, qual a melhor hora de comprar Bitcoin? Conheça o Indicador Faixa de Dificuldade
Este indicador foi apresentado no último dia 01 de agosto pelo analista Willy Woo. A ideia é que como os mineradores buscam se manter operacionais, devem vender os BTCs encontrados para pagar seus custos.
Na visão de Woo, a Faixa de Dificuldade trabalha com médias móveis simples, entretanto, operando sobre a dificuldade de mineração. Com isso, os analistas conseguem entender o comportamento de vendas dos mineradores sobre os preços, identificando assim a melhor hora para comprar Bitcoin.
O Indicador Faixa de Dificuldade do Bitcoin explica o movimento de venda de moedas por parte dos mineradores. Como existem “mineradores pequenos”, estes devem vender uma grande parte das moedas para bancar as operações. Certamente, este comportamento impacta os preços do Bitcoin, com uma pressão vendedora.
Entretanto, alguns não conseguem se manter por muito tempo, desistindo da atividade de mineração. Quando isso acontece, apenas grandes mineradores se mantém ativos, diminuindo a pressão das vendas, favorecendo os compradores. Com esse movimento, a tendência é certamente que os preços do Bitcoin subam. Neste ponto, as médias móveis do gráfico se invertem, mostrando inclusive o fim dos ciclos de baixa do mercado.
Halving do Bitcoin também poderá causar inversão das médias móveis
O analista Willy Woo afirmou também que após um halving, os mineradores mais fracos deixam a atividade de lado. Isso acaba causando redução na dificuldade de mineração, por consequência, apenas mineradores fortes se mantém na atividade. Estes não vendem grandes quantidades de BTC, logo, não impactam os preços da moeda.
Para Woo, o mercado de alta do Bitcoin em 2019 é semelhante ao de 2012. Com isso, com uma possível baixa pressão vendedora, o preço do Bitcoin poderá se valorizar bastante nos próximos meses.