Como será a realidade do Bitcoin no Brasil em 2020? O que acontecerá com o criptomercado no próximo ano? um veterano do mercado de criptomoedas brasileiro compartilhou 10 previsões que ele acredita que irão acontecer.
Os investidores de criptomoedas tiveram um ano de 2019 interessante, quando o Bitcoin em junho chegou a valer U$ 13 mil. Mesmo após o recuo para a região de U$ 7 mil em dezembro, as esperanças já vão se construindo para o próximo ano.
Para o administrador de uma das maiores comunidades de Bitcoin no Brasil, Rodrigo Souza, 10 fatores poderão ser realidade. Rodrigo não citou apenas a situação do Brasil, mas da Argentina e EUA além da própria tecnologia.
Veterano do criptomercado brasileiro traçou suas previsões para o próximo ano
Para Rodrigo Souza, CEO da BlinkTrade e administrador do grupo Bitcoin Brasil no Facebook, o ano de 2020 será decisivo para as criptomoedas alternativas. O analista colocou na primeira posição de sua lista que esse será o ano em que muitas altcoins “irão morrer”.
Além disso, colocou na segunda posição que a Lightning Network (LN) solucionará os problemas que o Bitcoin possuía. Principalmente aqueles relacionados com velocidade, escalabilidade e fungibilidade. No próximo ano, com maior suporte das carteiras, a tecnologia poderá crescer.
Na terceira posição, Rodrigo citou que as sidechains do Bitcoin farão o uso da rede aumentar consideravelmente. Por exemplo, citou a Liquid e a RSK, assim como a tokenização utilizando o Bitcoin como moeda. Isso coloca moedas como a Ethereum em sérias dificuldades.
Uma das indústrias que mais poderá tirar proveito do Bitcoin será a de games. O veterano analista do criptomercado brasileiro afirmou em um de suas previsões que este mercado já movimenta mais que Hollywood. A LN poderá ser usada para transações em massa nessa indústria.
Problema à vista para corretoras de criptomoedas brasileiras
Um setor que certamente terá problemas é o das corretoras de criptomoedas brasileiras. Para o analista, as corretoras centralizadas passarão a perder relevância no mercado, principalmente com o aumento das operações descentralizadas e atomic swap.
Já na sexta posição, Rodrigo afirmou que muitas corretoras brasileiras poderão decretar falência. Isso porque com a criminalidade em alta, muitas operações que possuem “incapacidade técnica de manterem seus ativos seguros” terão problemas graves. Traders de Bitcoin que deixam suas moedas paradas nesses locais poderão perder tudo.
Rodrigo lembrou que 2019 foi o ano em que a receita Federal do Brasil começou a criar normas para o Bitcoin. Já em 2020, será a vez do Banco Central do Brasil criar barreiras para os investidores.
No último caso que envolve as corretoras brasileiras, está um envolvendo o Mercado Bitcoin (MB), maior operação em volume diário do Brasil. De acordo com Rodrigo, um processo contra a corretora, que envolve mais que 2 mil Bitcoins (cerca de R$ 58 milhões), poderá levar o MB à falência.
Por fim, o veterano do criptomercado afirmou que as eleições dos EUA e o desempenho da economia da Argentina poderão levar às pessoas para o Bitcoin. Ou seja, alguns gatilhos estariam armados para uma grande adoção do Bitcoin no mundo, sendo que 2020 poderá ser um bom ano para a moeda digital.