A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e a B3, a bolsa do Brasil, promovem um evento gratuito e aberto ao público brasileiro de Bitcoin e outros investimentos.
O evento em questão é o MKBR22, de ocorrência bianual e que apresenta as principais pautas do mercado de capitais brasileiro.
Além da participação de palestrantes internacionais como Olivier Blanchard, Steven Levitsky, Tali Sharot e Eldar Shafir, o conteúdo preparado para o congresso tem o objetivo de permitir que os diversos tipos de investidores conheçam esses temas de forma didática e simples.
Começou na manhã desta terça-feira (20), esse fechado para convidados e sem transmissão ao vivo, o evento MKBR22.
Promovido pela B3 e ANBIMA, as discussões sobre o cenário político e econômico do Brasil passam por renda fixa, ESG, regulação, bitcoin, criptomoedas e até clube-empresa.
Entre os especialistas que vão falar sobre bitcoin, criptomoedas e blockchain estão grandes nomes do mercado nacional, como Courtnay Guimarães (Avanade Brasil), Daniel Mangabeira (Binance), João Canhada (Foxbit), Nicole Dyskant e Roberta Antunes (Hashdex), Alexandre Ludolf (QR Asset), entre outros mais.
As palestras sobre criptomoedas, metaverso e assuntos sobre essa tecnologia estão reunidas no dia 22 de setembro, data de encerramento do evento.
Nos dias 21 e 22, a programação será inteiramente online e gratuita, aberta a todos os interessados, com transmissão no site oficial e nos perfis do Twitter da ANBIMA e da B3. Para realizar as inscrições, os interessados precisam ir até o site oficial do MKBR22.
Apesar de ainda ser tratado como um “criptoativo” pelo mercado financeiro tradicional, as empresas seguem envolvidas em conhecer melhor essa inovação mundial.
A B3, por exemplo, já lista vários ETFs ligados ao Bitcoin, principalmente das empresas Hashdex e Qr Asset, que estarão presentes no evento. Apesar disso, o CEO Gilson Finkelsztain negou qualquer interesse em listar criptomoedas para serem negociadas na B3 no futuro próximo.
Já a ANBIMA fez um levantamento nos últimos meses que destacou que os principais investidores de criptomoedas e ações estão na Geração Z.
As próprias empresas que patrocinam o MKBR22, como a XP Investimentos, por exemplo, já permite a negociação de criptomoedas como o Bitcoin e tem uma corretora própria em seu grupo.
Outras como o Itaú já estudam lançar suas divisões, mostrando que o mercado financeiro tradicional brasileiro está antenado às oportunidades com bitcoin, demais criptomoedas e Web3.0.
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