Na atual crise, Banco Central é o melhor amigo do Bitcoin, diz Forbes

Um artigo escrito pela Forbes coloca o Banco Central americano (FED) como o "melhor amigo" do Bitcoin.

Uma das principais narrativas que foi adotada pelos defensores do Bitcoin nos últimos anos foi justamente que a moeda é uma importante reserva de valor. Com a crise do coronavírus e com os bancos centrais imprimindo quantias absurdas de dinheiro, essa narrativa ganha ainda mais força e, curiosamente, coloca os bancos centrais como os melhores amigos do Bitcoin.

Recentemente, Clem Chembers, famoso colunista da Forbes, compartilhou das suas visões sobre o mercado, dizendo que a atual situação econômica servirá como um grande auxílio para o preço da maior criptomoeda do mundo.

“Com o halving ficando para trás, o preço deve passar dos US$ 10 mil logo. O Banco Central Americano (FED) disse que vai continuar fazendo o que for necessário para ajudar o governo a gastar o quanto for necessário”.

Então qual moeda você deveria guardar enquanto a Europa está imprimindo (dinheiro) e o Japão está também e a China está também e assim por diante…”

Assim, Chembers acredita no que muitos outros estão apostando que será o caminho que a economia vai seguir.

Quando a inflação atinge níveis históricos, o dinheiro fiduciário começa a não valer nada.
Quando a inflação atinge níveis históricos, o dinheiro fiduciário começa a não valer nada.

Banco Central americano imprime dinheiro sem controle

Apenas para lidar com a atual crise do coronavírus, os EUA já gastou mais de US$ 8 trilhões. Todo esse valor sendo injetado no mercado é um forte sinal de desvalorização do dólar, já que é uma oferta absurda.

O fato de o FED ser um “amigo” do Bitcoin é algo que já pode ser sentido no preço do ativo digital. Não é incomum movimentações de valorização no preço do Bitcoin em relação aos comunicados de mais injeção de dinheiro na economia por parte do governo.

Vale notar que, por enquanto, o dólar não está sentindo tanto esse aumento de oferta porque muitos outros países estão comprando grandes quantidades da moeda fiduciária.

No entanto, uma hora o mercado volta para cobrar o preço dessas impressões descontroladas.

É justamente nesse futuro próximo que muitos, como o próprio colunista da Forbes, acreditam que teremos uma valorização das reservas de valores como o já consolidado ouro e a prata e o inovador Bitcoin.

O Banco central trabalhando a favor do Bitcoin

Excesso de dinheiro impresso por bancos centrais
Excesso de dinheiro impresso por bancos centrais

Nesse período pós-halving, o Bitcoin não sofreu nenhum tipo de dano que possa quebrar essa narrativa de valorização ou tirar o otimismo dos muitos investidores. Isso continua demonstrando que a demanda pode continuar aumentando, enquanto a oferta das moedas fiduciárias continua a aumentar a oferta.

Enquanto o dólar pode não estar sentindo a pressão da oferta descontrolada (no momento) no Real podemos sentir o quando ele está desvalorizado em relação ao Dólar. Por exemplo, quem comprou Bitcoin antes dessa crise, em reais, pode não ter feito lucros grandiosos até agora, mas com certeza manteve o valor do seu dinheiro com mais eficiência do que em relação à poupança.

Enquanto esse não é um artigo para incentivar o investimento em Bitcoin, é importante diversificar o máximo possível em reservas de valores em meio à tempos tão incertos.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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