Equipes do Facebook e Instagram, geridos pela Meta, estão trabalhando na implementação de tokens não fungíveis (NFTs) em suas plataformas, segundo relata o Financial Times.
Além de afirmar que a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, está trabalhando para permitir que usuários usem seus NFTs como avatar em suas redes sociais. As fontes também afirmam que a companhia pretende lançar uma exchange de NFTs.
A Meta, previamente chamada de Facebook, não é o único gigante que está de olho neste setor. Ainda em setembro o Twitter já mostrou como será o uso de NFT em sua plataforma, além do Reddit que já possui seus próprios e pretende ir além com a web 3.
NFT no Facebook e Instagram
Após o Facebook mudar seu nome para Meta e focar no metaverso através de seus equipamentos de realidade virtual, quem realmente beneficiou-se disso foram projetos de criptomoedas ligados a mundos virtuais.
Artistas famosos realizando shows virtuais e terrenos vendidos por milhões de reais são apenas um exemplo disso. Todavia, parece que agora a Meta deseja virar o jogo e aproveitar-se deste universo das criptomoedas de alguma forma, afinal a sua moeda Libra/Diem não sairá do papel tão cedo.
As informações do Financial Times apontam que a Meta não deseja apenas permitir que usuários exibam seus NFTs em suas duas redes sociais, Facebook e Instagram, como também permitir que eles cunhem seus próprios NFTs e, por fim, possam negociá-los ali mesmo.
Sendo um mercado novo, hoje dominado pela OpenSea, talvez ele torne-se tão grande quanto o setor de exchanges de criptomoedas são hoje. Em outras palavras, a razão entre risco e benefício são boas para Zuckerberg. Além disso, ele também pode levar o empreendimento para dentro do Oculus, seu hardware de realidade virtual.
Declínio das redes sociais
Facebook mudando de nome para Meta para focar no metaverso e Jack Dorsey abandonando o cargo de CEO do Twitter após exercer a função há anos para trabalhar com Bitcoin, estas são duas considerações que precisamos fazer ao pensar sobre o futuro das redes sociais.
Estagnadas, talvez nem mesmo os NFTs consigam renovar o seu brilho. Todavia, o maior temor pode ser a chegada da web 3 na qual espera-se que o consumidor destas redes também faça parte dos lucros.
Desta forma, com a web 3 usuários poderão ser recompensados pela criação de conteúdos, hoje feitos de graça em tais redes sociais. Ficando difícil que empresas como Facebook e Twitter mantenham-se em destaque enquanto outras poderão lhe dar bitcoin por produzir o mesmo conteúdo.
Por fim, seja através de criptomoedas ou de NFTs, o fato é que a internet está evoluindo. Alguns navegadores como o Opera já perceberam isso e estão entregando um produto pronto para estas novas experiências.