John McAfee, fundador da empresa de tecnologia McAfee, foi encontrado morto na tarde de hoje (23) na cadeia espanhola de Brians 2, localizada em Sant Esteve de Sesrovires (Barcelona). A suspeita é de que McAfee tenha cometido suicídio.
De acordo com as informações do El País, os agentes da penitenciária bem como os paramédicos da prisão tentaram reanimar o empresário de 75 anos. O esforço, porém, não deu resultado algum. Apesar de o governo da Espanha falar em suicídio, há suspeita de assassinato pelos Estados Unidos.
O Departamento de Justiça da Espanha apontou que tudo indica que o polêmico fundador do antivírus McAfee tenha suicidado, mas isso não descarta outras possibilidades. A polícia da Catalunha (conhecida como Los Mossos) está investigando o caso.
Num post feito pelo próprio McAfee no seu Twitter ele expõe uma ameaça de morte feita pelas autoridades dos Estados Unidos. Em sequência, o empresário alerta: “Se eu me suicidar, não o fiz.”
No post, McAfee expôs uma nova tatuagem com o termo em inglês “Whackd”, que tem dois sentidos. Apesar de poder ser traduzido como doido, também pode significar “morto” numa linguagem mais informal.
A íntegra da postagem feita por McAfee afirmava:
“Recebendo mensagens sutis de autoridades americanas dizendo, com efeito: ‘Estamos indo atrás de você, McAfee! Vamos te suicidar’. Eu fiz uma tatuagem hoje para o caso. Se eu me suicidar, não o fiz. Eu estava louco. Verifique meu braço direito”.
O fato é que McAfee estava custodiado numa prisão em Barcelona aguardando a sua extradição para os Estados Unidos.
Sua prisão ocorreu no último sábado a pedido da justiça dos Estados Unidos sob a acusação de sonegação de milhões de dólares em impostos sobre os lucros supostamente obtidos em atividades como o comércio de criptomoedas.
Ele foi detido no aeroporto El Prat, em Barcelona, quando estava prestes a embarcar em um avião para a Turquia.
A decisão de manter o empresário custodiado numa prisão espanhola enquanto aguardava a resolução do pedido de extradição foi do juiz do Tribunal Nacional José de la Mata.
Comentários